Nesse mês de agosto, tivemos a oportunidade de refletir com as nossas crianças sobre a importância e o papel da figura paterna na vida delas. Cada um, a sua maneira, juntamente com a psicóloga, expôs alguns pontos:
- Qual a representatividade do “pai” na vida deles;
- Com relação ao pai biológico, existem memórias afetivas ou não?
- No entendimento deles, como deveria agir um pai?
Na ocasião, observou-se que foi unânime a dificuldade de todos os acolhidos ao falar e expressar os sentimentos pela figura paterna. Alguns, pelo tempo em que se encontram institucionalizados, nem mais se recordam do pai biológico. Outros, apesar de terem em mente a imagem do pai, não trazem nenhuma memória afetiva que acrescente em seu desenvolvimento emocional. Muito pelo contrário, apresentam memórias e lembranças de situações que deixam claros os sinais de traumas e angústias vivenciados.
Construir uma imagem de pai que ajude no desenvolvimento cognitivo-emocional é uma realidade muito distante para eles e que vai exigir um longo trabalho ao lado dessas crianças.
Puderam ainda expressar o seu carinho e agradecimento aos pais presentes e que estão diariamente na vida deles atualmente, que são: Claudemir Campos Borges (Coordenador Geral do Lar), Cláudio Campos Borges (Presidente da Instituição), Marcos Paulo Chaves de Souza (Vice-Presidente da Instituição) e Carlos Campos Borges (Gestor do Polo Anhanguera). As próprias crianças prepararam duas apresentações, entregaram lembrancinhas, recadinhos e participaram de um delicioso jantar preparado com muito amor pela voluntária D. Lucimar.